Esta luta é demorada e mais longa do que as outras e poucos são os que conseguem superá-la completamente. É uma guerra cruel que começa a agredir o ser humano desde o primeiro tempo da puberdade e que só deixa de ser travada depois que os outros vícios foram superados.
Ninguém dos que há muito tempo se exercitam na pureza creia ter chegado a possuí-la graças aos próprios esforços: vencer a própria natureza não está entre as coisas possíveis. Todas as vezes que se verifica uma vitória sobre a natureza, é necessário reconhecer a presença daquele que está acima da natureza. Ninguém pode negar que aquilo que é inferior seja vencido pelo que é superior.
Este reconhecimento de nossa impotência e de nossa completa dependência da graça de Deus já é, por si, um passo consciente no caminho da cura. Assim, "não desejamos aqui rebaixar a gravidade do pecado da luxúria (...) Porém é necessário que não se perca nunca de vista a essência formal do pecado que está única e exclusivamente no afastamento voluntário de Deus.
No próximo post: Combate Físico
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Pe. Paulo Ricardo, in "Um Olhar que Cura"
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