sábado, 24 de maio de 2014

Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem



Deus quis servir-se de Maria na Encarnação
Deus Espírito Santo e Maria

Não se quer dizer com isto que a Santíssima Virgem dê ao Espírito Santa a fecundidade, como se Ele a não tivesse. Ele é Deus e, por isso, possui a fecundidade (ou a capacidade de produzir) tal como o Pai e o Filho, embora a não transforme em ato, produzindo outra pessoa divina. O que se quer dizer é que o Espírito Santo reduz a ato a sua fecundidade por intermédio da Santíssima Virgem. Mas o Espírito Santo que servir-se d´Ela, embora disso não tenha uma necessidade absoluta, para produzir n´Ela e por Ela jesus Cristo e os Seus membros. Mistério de graça, escondido mesmo aos cristãos mais sábios e mais espirituais.

(São Luis Maria Grignion de Monfort)

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem Maria


Deus quis servir-se de Maria na Encarnação
Deus Espírito Santo e Maria

Sendo o Espírito Santo estéril em Deus, isto é, não produzindo nenhuma outra Pessoa Divina, tornou-se fecundo por Maria, a quem desposou. Foi com Ela e N´Ela e d´Ela que formou a sua obra-prima. Um Deus feito homem, e que forma todos os dias, até o fim odos séculos, os predestinados e os membros do corpo que tem por cabeça o adorável Jesus. É por isso que, quanto mais numa alma Ele encontra Maria, sua amada e inseparável esposa, tanto mais operante e poderoso se torna para produzir Jesus Cristo nessa alma e essa alma em Jesus Cristo.

(São Luis Maria Grignion de Monfort)

sábado, 17 de maio de 2014

Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem Maria



Deus quis servir-se de Maria na Encarnação

Deus Filho e Maria

Se examinarmos de perto a vida de Jesus, veremos que Ele quis iniciar os Seus milagres por Maria. Santificou São João no seio de sua mãe, Santa Isabel, pela palavra de Maria. Logo que Ela falou, João ficou santificado; e este foi o primeiro milagre de Jesus na ordem da graça (Lc 1, 41-44). Nas bodas de Caná, Jesus mudou a água em vinho, atendendo ao humilde pedido de sua Mãe; e este foi o seu primeiro milagre na ordem natural (Jo 2, 1-11). Começou e continuou os seus milagres por Maria; por Ela os continuará até o fim dos séculos.

(São Luis Maria Grignion de Monfort)

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem Maria



Deus quis servir-se de Maria na Encarnação

Deus Filho e Maria

Como o novo Adão ao seu Paraíso Terrestre, assim desceu Deus Filho ao seio virginal de Maria para aí achar as suas delícias e operar, às escondidas, maravilhas de graça. O Deus feito homem encontrou a sua liberdade em se ver aprisionado no seio d´Ela; fez brilhar a sua força, deixando-se levar por essa jovem Virgem. Achou a sua glória, e a de seu Pai, escondendo os Seus esplendores a todas as criaturas da Terra, para só os revelar à Maria; glorificou a sua independência e majestade dependendo desta amável Virgem na sua concepção, nascimento, apresentação no templo, na sua vida oculta de trinta anos e, até, na sua morte. Maria devia assistir a essa morte, porque Jesus quis oferecer com Ela um mesmo sacrifício e ser imolado ao Eterno Pai com seu assentimento, como outrora Isaac também fora imolado à vontade de Deus pelo consentimento de Abraão. Foi Ela que o amamentou, nutriu, sustentou e sacrificou por nós. 

Ó admirável e incompreensível dependência de um Deus! Nem o Espírito Santo a pôde ocultar no Evangelho para nos mostrar o seu valor e glória infinita, embora tenha escondido quase todas as maravilhas operadas pela Sabedoria Encarnada durante a sua vida oculta. Jesus Cristo deu mais glória a Deus Pai pela sua submissão à Maria durante trinta anos do que lhe teria dado se convertesse toda a Terra operando os maiores prodígios. Oh! Quão altamente glorificamos a Deus quando nos submetemos, para lhe agradar, à Virgem Santíssima, a exemplo de Jesus Cristo, nosso único modelo.

(São Luis Maria Grignion de Monfort)


quarta-feira, 14 de maio de 2014

Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem Maria



Quis Deus SERVIR-se de Maria na Encarnação

Deus Pai e Maria

Deus Pai não deu ao mundo seu Unigênito senão por Maria. Por mais ardente que fossem os suspiros dos Patriarcas e as súplicas que durante quatro mil anos lhe fizeram os Profetas e os Santos da Antiga Lei para obterem esse tesouro, só Maria o mereceu. Só Ela encontrou graça diante de Deus pela força das suas orações e pela grandeza das suas virtudes. Diz Santo Agostinho que, não sendo o mundo digno de receber o Filho de Deus diretamente das mãos do Pai, este O deu à Maria, para que os homens O recebessem por Ela. O Filho de Deus fez-Se homem para nos salvar, mas foi em Maria e por Maria. Deus Espírito Santo formou Jesus Cristo em Maria, mas só depois de lhe ter pedido o consentimento por um dos primeiros ministros da sua corte.

Deus Pai, parágrafo dar à Maria o poder de produzir o seu Filho e todos os membros do seu Corpo Místico, comunicou-lhe a sua fecundidade, na medida em que uma simples criatura a podia receber. 

(São Luis Maria Grignion de Monfort)

Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem Maria



Quis Deus servir-se de Maria na Encarnação

Deus Pai e Maria

Deus Pai Localidade: Não DEU ao Mundo Seu Unigênito Senão POR Maria. Por Mais Que ardentes fossem OS suspiros dos Patriarcas e Como súplicas Opaco Durante Quatro Mil Anos LHE fizeram OS Profetas e os Santos da Antiga Lei n obterem ESSE Tesouro, Só Maria o mereceu. Só Ela encontrou Graça Diante de Deus Pela Força das SUAS Orações e Pela grandeza das SUAS Virtudes. Diz Santo Agostinho Opaco, Nao Sendo o Mundo Digno de receber o Filho de Deus diretamente das Mãos do Pai, Este O DEU à Maria, Parágrafo Que OS Homens O recebessem POR ELA. O Filho de Deus fez-Se Homem Parágrafo nn SALVAR, mas FOI POR los Maria e Maria. Deus Espírito Santo formou Jesus Cristo los maria, mas Só DEPOIS de ter LHE Pedido o Consentimento POR UM dos Primeiros ministros da SUA corte.

Deus Pai, parágrafo dar à Maria o Poder de Seu Filho S Produzir e TODOS OS Membros que Seu Corpo Místico, comunicou-LHE uma fecundidade, na Medida los Opaco UMA Simples Criatura a receber pódios.

(São Luis Maria Grignion de Monfort)

sábado, 10 de maio de 2014

Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem Maria



Necessidade da Verdadeira Devoção à Maria

Com toda a Igreja confesso que Maria, não sendo mais que uma simples criatura saída das mãos do Altíssimo, é menor que um átomo, ou antes, não  nada em comparação com a sua majestade infinita, visto que só Deus é "Aquele que é"  (Ex 3, 14). Por conseguinte, este grande Senhor, sempre independente e bastando-se a si mesmo, não teve nem tem absoluta necessidade da Santíssima Virgem para o cumprimento dos Seus desígnios e para a manifestação da sua glória. Basta-lhe querer para tudo fazer. 

No entanto, supostas as coisas como são, tendo Deus querido começar e acabar as suas maiores obras pela Virgem Santíssima depois de a formar, digo que é de crer que não mudará de procedimento em todos os séculos (Rm 11,29), Ele é Deus e não muda nem nos Seus sentimentos nem na sua conduta.

(São Luis Maria Grignion Monfort)

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem




Maria, a obra prima de Deus

Por isso, devemos dizer com o Espírito Santo:"Toda a glória da Filha do Rei lhe vem do interior" (Sl 44,14). É como se toda a glória exterior que o Céu e a Terra lhe tributam à porfia não fosse nada em comparação com a que recebe interiormente do Criador! As pequenas criaturas desconhecem essa glória por não poderem penetrar no mais íntimo segredo do Rei. 

Depois de tudo isto, temos de exclamar com o Apóstolo: "Nem os olhos viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração do homem compreendeu..." (1Cor 2,9) as belezas, as grandezas e a excelência de Maria, o mais sublime milagre da graça, da natureza e da glória. Se quereis compreender a Mãe, diz um santo, procurai compreender o Filho. Ela á digna Mãe de Deus: "Que toda língua aqui emudeça!"

Foi o meu coração que ditou o que acabo de escrever com particular alegria, a fim de mostrar como Maria Santíssima tem sido insuficientemente conhecida até agora e como é esta uma das razões por que Jesus Cristo não é conhecido como dever ser. Se é certo que o conhecimento e o Reino de Jesus Cristo se estabelecerão no mundo, não será mais que uma consequência necessária do conhecimento e do Reino da Santíssima Virgem Maria.  Ela deu Jesus Cristo ao mundo a primeira vez, e há de fazê-lo resplandecer também segunda vez.

(São Luis Maria Grignion de Monfort)