segunda-feira, 31 de maio de 2010

Você está fazendo o que gosta?


Neste final de semana, lendo as notícias nos jornais local, me deparei com este artigo do Robeto Shinyashiki... Você se encaixa nele?
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"(...) Tenho a oportunidade de conversar com alguns conhecidos que me confessam estar descontentes com o trabalho. Percebo em cada desabafo a mistura de determinados ingredientes que resulta nessa infelicidade. E há três que realmente detonam o prazer de acordar e pegar no batente. Um deles (...) está associado a um sentimento de saturação em relação à profissão. Nos cansamos de fazer dia após dia a mesma coisa. Não conseguimos renovar o prazer da atividade, mesmo sendo bem-sucedidos. Alguns anos atrás decidi avaliar minha carreira de psicoterapeuta. No começo pensei que fosse só desânimo e desgaste passageiro. (...) Saí de férias e passei seis meses longe do consultório. Na volta (...) para minha decepção continuava desmotivado. Sabia que eu era competente, tinha uma clientela maravilhosa, mas algo dentro de mim havia cansado de fazer a mesma coisa. Foi nessa época que me descobri um palestrante para grandes platéias. Hoje, numa conferência me sinto um adolescente apaixonado. Outro fator esmaga-motivação é atuar em uma empresa que não dá apoio aos seus anseios. (...) Ligue para os amigos e se mostre aberto aos outros desafios. (...) Tenho alguns conselhos para quem se pergunta se está fazendo o que gosta. Desabafe com um amigo (isolar-se só faz aumentar a ansiedade), procure uma pessoa que conheça mais sua atividade para lhe dar orientações, converse com seu chefe sobre suas dificuldades e peça coordenadas. Não se acomode. Se você está infeliz no trabalho, analise as causas desse sentimento e tenha a coragem de buscar uma nova solução realmente efetiva. O que não pode acontecer é sacrificar sua vida fazendo algo que não acrescenta nada a você." (grifamos)
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linda semana a todos!

Um comentário:

  1. Querida professora e amiga. Sei bem o que a senhora quis dizer ao nos repassar esse belo texto do Shinyashiki. Ausência de Políticas Públicas na área da infância e juventude. Não desanime dra., a senhora é nossa esperança de dias melhores.
    Com admiração.
    Katia

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