Retidão ou ação correta é uma virtude que se revela no homem com o aprimoramento do caráter, em decorrência do processo de autoconhecimento. A retidão é a manifestação concreta da consciência humana por meio do corpo físico, pois é através dela que desenvolvemos a lei de ação e reação. É nesse valor que percebemos nossa seqüência de erros durante a vida e temos a oportunidade de mudá-los e por conseqüência mudar nossa vida, porque ela é o resultado de nossas ações: se plantarmos tomates, colheremos tomates, não adianta esperar batatas! O exercício da retidão não é mecânico: tem a ver com atos plenos de amor, e não com o cumprimento de uma obrigação. Só quando nos damos conta de que somos ligados aos nossos semelhantes e ao universo é que passamos a agir com retidão. O melhor exemplo dessa integração é encontrado na natureza. Nosso corpo é um pequeno universo, uma unidade orgânica perfeita. Quando a mente deseja saborear o fruto de uma árvore, todos os os nossos órgãos e partes do corpo, das mãos ao coração, participam da ação. Depois que o fruto é ingerido, o estômago inicia a digestão, que fornece componentes ao sangue. Bombeado pelo coração, o sangue é distribuído para todo o corpo. Nesse processo, cada tecido e órgão faz sua parte em harmonia com os demais.
O mesmo tipo de cooperação deve ser desenvolvido por nós em relação a nossos semelhantes
É importante que a retidão seja devidamente compreendida, fazendo com que as crianças cultivem potencialmente três habilidades básicas: espírito de iniciativa, traquejo social e práticas éticas. Para agir corretamente é necessário discernir entre o transitório e o permanente e utilizar o corpo para alcançar o bem supremo. Assim como o calor é a natureza do fogo, como o frio é a natureza do gelo, como a fragrância é a natureza da flor desabrochada, como a doçura é a natureza do mel, a verdade é a natureza do ser humano, e a verdade é a base da conquista da retidão.
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In, Valores Humanos na Educação
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