sábado, 12 de março de 2011

Terapia da Pornéia - Combate Espiritual


O pecado da luxúria é cometido com o corpo, mas convém recordar que a raiz da pornéia se encontra na alma. Por isto a luta deve ser dupla.

O assalto acontece em dus frontes, pois a fornicação ataca usando a arma de dois vícios. Assim, de forma análoga, deve se rsisitir a ela em duas linhas de frente, já que da mesma forma que lea adquire forças a partir da doença da carne e da alma, assim não conseguirá vencer a luta senão combatendo com as duas.

1) Guardar o coração - Preservar os sentidos corporais não é suficiente. Deve-se também defeder o coração do ataque do inimigo. Na luta pela castidade, a maior vitória é fugir e não debater com o demônio. Não procure afastar o demônio da fornicação com justificativas e contraposições verbais, porque, sendo aliado à natureza, também ele tem bas razões para nos combater.

Também a luxúria costuma exortar, com aparente racionalidade, o coração derrotado, quando diz: Por que não cedes à tua volúpia, já que não sabes o que será de ti? Não deves receber o tempo que recebestes em desejos, porque não sabes com que rapidez irá passar. Se Deus não quisesse que as pessoas tivesses relações sexuais, não as teria feito desde a criação macho e fêmea (cf. Gen 1,27)

E, mesmo quando o pobre infeliz já caiu na tentação, o pai da mentira continua com suas artimanhas. Antes de pecar, ele lhe apresentava um Deus misericordioso, que perdoa os seus pecados; após o pecado, apresenta-lhe o Juiz terrível que o precipitará no inferno.

O inimigo humano que preside ao vício da fornicação diz que Deus é amigo do homem e que está pronto a perdoar esta paixão, já que está ligada à nossa natureza; mas se observarmos com atenção o engano dos demônios descobriremos que, depois de termos cometido o pecado, os demônios chamam a Deus de juiz justo e sem piedade; eles nos insinuam estes pensamentos, na primeira vez para nos induzir ao pecado, e na segunda para fazer com que afundemos no desespero. Enquanto estivermos prisioneiros da tristeza e do desepero, não seremos capazes de nos arrepender de nossa queda, acusar a nós mesmos e vingar-nos dos demônios; e tão logo eles cessam, o tirano vem novamente nos falar do amor qu eDeus tem pelos homens.
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Pe. Paulo Ricardo, in "Um Olhar que Cura".

Um comentário:

  1. Embora discordando na essência li com atenção estes teus textos, há pontos que posso estar de acordo mas genericamente acabo por senti-los castradores da essência humana e que as religiões judaico cristãs sempre insistiram. A sexualidade não pode ser moralizada no sentido restrito por varios motivos nomeadamente porque põe a homossexualidade de parte e esta faz parte do comportamento em todas as civilizações humanas e mesmo no reino animal, negá-lo é ter cegueira com a história e com a vida de milhões de seres humanos que emboram aos olhos das religiões vivam em pecado mas são óptimos seres humanos: Esta minha discordância acaba por aumentar o meu interesse nos teus post's porque a diferença complementa e não deve dividir. Por isso aqui o amigo portuga contínua a ler os teus doutos textos embora discordando deles mas concerteza aprendendo muito contigo, pos nós preenchemos a nossa vida com os amigos, obrigado por partilhares as tuas opiniões
    António Veiga

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