POR QUE SENTIR-SE VISTO E INTERLIGADO PROMOVE A CURA?

Por que abre o seu coração, o local da energia central. (...) é algo que se expande em nós dois, e nos faz ecoar algo maior, algo que tem mais a ver com o modo como nosso corpo precisa vibrar e ressoar. É uma energia no universo, ligada a nós, e que ao mesmo tempo está dentro de nós. (...) A cura é uma jornada e podemos experimentá-la através do nosso relacionamento com outras pessoas. Quando a pessoa não tem intimidade, na tem um relacionamento, não sente amor em um nível espiritual, está desligada do que ela é como ser espiritual, daquilo que ela é neste mundo. (...) Existe um propósito espiritual, uma direção que como seres humanos devemos seguir, que é amar e ser amado. Quem somos realmente é um simples fato de quem uma pessoa é, um ser capaz de amar. Quando não estamos nos expressando em situações que nos permitem amar, que nos permitem nos sentir amados, alimentar e sermos alimentados, estamos desligados daquilo que somos. E quando isso acontece, estamos desligados da fonte da felicidade, a fonte da vida. Sentimos emoções e atitudes que não são realmente nós mesmos. (...) Quando alguém tem um relacionamento de amor ou cresce em uma família amorosa sua capacidade para tolerar sentimentos dolorosos é extremamente alta (esta deve ser a razão pela qual suporto as intempéries que a vida me impõe). Quando você não tem amor na sua vida, sua capacidade para tolerar, suportar e experimentar sentimentos dolorosos é muita baixa.
Portanto, as pessoas que não têm amor em suas vidas não têm o carinho, a suavidade, o conforto e a proteção para suportar sentimentos de dor. Sem amor em sua vida, uma pessoa saudável pode ficar deprimida.
Um relacionamento de amor, por exemplo, nos permite estar em contato com nossos sentimentos relacionados com o que acontece a cada dia. Na medida em que estamos desligados da fonte da vida, de quem somos, nossa capacidade para sentir é cada vez mais restrita.
Estar em contato com nossos sentimentos e sentir-se amado permite que curemos a nós mesmos.

(Dean Ornish, M.D.)

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