quinta-feira, 29 de abril de 2010

Do Efemero ao Eterno


Ainda bem que há consenso
Não por serem formas e raciocinares diferente
É o bem comum que prevalece
e é assim que eu penso
São formas de valorizar as formas tão belas
Que compõem suas curvas
É saciar a sede dos desertos
com escassas gotas da chuva
Há que explorar essa vastidão
de forma cautelosa e prudente
Sem ranhuras, com total lisura,
de maneira vagarosa e permanente
É um mergulho na imensidão da sensibilidade
É a conquista das ilusões e o domínio da realidade
São formas distintas de ver e sentir
É tornar-se doutor na verdade
e menos prático em mentir
É viver,
tirar da vida a essência da efemeridade
dando-lhe características permanente
de que cada instante
é uma partícula temporal que compõe a eternidade.
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enviada pelo meu dileto amigo/colega filósofo Edson Oliveira

2 comentários:

  1. Cara e dileta amiga:
    Talvez consciencializar a humanidade da fugacidade do efémero teríamos uma humanidade com sentimentos nobres e eternos, embora a eternidade fica sempre inscrita no que bem ou mal proporcionarmos às gerações vindouras.
    Beijos

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  2. Ainda que as caracteristicas da efemeridade da vida humana seja contestualizada de acordo com as espectativas de cada um e tbm a eternidade fazendo parte deste universo introspectivo e individual esta poesia tenta retratar a escencia e a multiplicidade dos sentimentos do cotidiano humano.

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