sábado, 27 de fevereiro de 2010

Relacionamento de casal: o processo


Não descuide do vaso de flor, adube!!!

Quando nos sentimos atraídos por outra pessoa (e temos oportunidade), começamos a nos relacionar de uma forma bem gostosa com o namoro. Neste momento, cada um dá o que tem de melhor em si. O tempo passa, e com ele surge a "familiaridade permissiva". Na verdade, os pares se esquecem que todo relacionamento exige cuidados. Exige que se regue o vasinho de flor todos os dias... E, nesse "descuido", surgem as complicações. Os casais vivem como se um fosse "propriedade" do outro, para sempre, eternamente.... (será?!?). É como se nada nem ninguém pudesse afetar esse relacionamento. Então, passamos a agredir o outro com palavas e gestos, desrespeitosamente. São maneiras de se expressar que, provavelmente, já estavam guardadas, hibernadas dentro de nós. E aí, não tem parceiro/a (mesmo que idealizado) que aguente. Começamos, pois, a nova etapa do relacionamento: as dificuldades; que surgem tanto durante o namoro ou depois do casamento. Na maioria das vezes, surge de forma lenta, degenerativa, e, quando se percebe - na maioria das vezes - já é um pouco tarde para retomar...
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AMAR É TÃO FÁCIL QUE NINGUÉM ACEITA APRENDER
"Talvez seja tão simples, tão natural que você nunca tenha parado para pensar/Aprenda a fazer bonito o seu amor/Ou fazer o seu amor ficar bonito/Aprenda, apenas, a tão difícil arte de amar bonito, gostar é tão fácil que ninguém aceita aprender/Tenho visto muito amor por aí/Amores mesmo, bravios, gigantescos, descomunais, profundos, sinceros, cheios de entrega, doação e dádiva/Mas, esbarram na dificuldade de se tornarem bonitos/Apenas isso: bonitos, belos ou embelezados, tratados com carinho, cuidado e atenção/Amores levados com arte e ternura de mãos jardineiras/Aí esses amores que são verdadeiros, eternos e descomunais/De repente se percebem ameaçados apenas e tão somente porque não sabem ser bonitos/Cobram, exigem, rotinizam, descuidam, reclamam, deixam de compreender, necessitam mais do que oferecem, enchem-se de razões/Sim, de razões/Ter razão é o maior perigo no amor/Quem tem razão, sempre se sente no direito (e o tem), de reivindicar, de exigir justiça, equidade, equiparação, sem atinar que o que está sem razão talvez passe por um momento de sua vida no qual não possa ter razão/Ponha a mão na consciência/ Você tem certeza de que está fazendo o seu amor bonito?/ De que está tirando do gesto, da ação, da reação, do olhar, da saudade, da alegria do encontro, da dor do desencontro a maior beleza possível?/ Talvez não!/Cheio de razões, você espera do amor apenas àquilo que é exigido por suas partes necessitadas, quando talvez dele devesse pouco esperar, para valorizar melhor tudo de bom que de vez em quando ele pode trazer/Quem espera mais do que isso sofre, e sofrendo deixa de amar bonito/Sofrendo, deixa de ser alegre, igual, irmão, criança/E, sem soltar a criança, nenhum amor é bonito/Não tema o romantismo/Derrube as cercas da opinião alheia/Faça coroas de margaridas e enfeite a cabeça de quem você ama/ Saia cantando e olhe alegre/Recomenda-se que tenha encabulamentos, que seja pego em flagrante gostando, não se cansar de olhar, e olhar/Não atrapalhar a convivência com teorizações, adiar sempre – se possível com beijos -, aquela conversa importante que precisa ter, arquivar – se possível -, as reclamações pela pouca atenção recebida/Para quem ama toda atenção é sempre pouca/Quem ama feio não sabe que pouca atenção pode ser toda a atenção possível/Quem ama bonito não gasta o tempo dessa atenção cobrando a que deixou de ter/Não teorize sobre o amor – deixe isso para os pobres escritores que vêem a vida como criança, de nariz encostado na vitrine cheia de brinquedos dos seus sonhos -, não teorize sobre o amor, ame!/Siga o destino dos sentimentos aqui e agora!/Não tenha medo, exatamente, de tudo o que você teme, como: sinceridade, não dar certo, depois vir a sofrer – sofrerá de qualquer jeito -, abrir o coração, contar a verdade do tamanho do amor que sente/Jogue para o alto todas as jogadas, estratagemas, golpes, espertezas, atitudes sabidamente eficazes – não é sábio se sabido -, seja apenas você no auge de sua emoção e carência, exatamente aquele você que a vida impede de ser/Seja você cantando desafinado, mas, cante todas as manhãs/Falando besteira, mas criando sempre/Gaguejando flores/ Sentindo o coração bater como no tempo do Natal infantil/ Revivendo os carinhos que intuiu em criança/Sem medo de dizer eu quero, eu gosto, eu estou com vontade/Talvez aí você consiga fazer o seu amor bonito, ou fazer bonito o seu amor, ou bonito fazendo o seu amor, ou amar fazendo o seu amor bonito – a ordem da frase não altera o seu sentido -, sempre que ela seja a mais verdadeira expressão de tudo o que você é, e nunca deixaram, conseguiu, soube, pôde, foi possível ser/Sê o amor existe, seu conteúdo já é manifesto/Não se preocupe mais com ele e suas definições/Cuide agora da forma, cuide da voz, cuide da fala , cuide do cuidado, cuide do carinho, cuide de você/Ame-se o suficiente para ser capaz de gostar e começar a tentar fazer o outro feliz."

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Que possamos refletir, sempre, sobre todas as nossas atitudes para que façamos, sempre, o nosso amor bonito...

2 comentários:

  1. oi Rô, e esse texto sobre o amor? amei a música...
    linda! te adoro!
    bjs
    Andy

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  2. Criei o post onde inclui partes tuas espero que gostes e sempre podes aqui postá-la porque afinal é conjunta

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